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terça-feira, 10 de julho de 2018

Medo

Do teu cheiro que sinto
Relembro do beijo
Me queima o desejo, não minto
De tê-los mais e mais

A doçura do olhar
Põe à face um menino
A inocência de belos sorrisos
Em homem se transforma
Na firmeza dos gestos
Me delicia ao me tocar

Doce perdição de caminhos
Êxtase comunhão de prazeres
Até a razão admite
A necessidade de transpor limites
E reinventar a felicidade

Tenho medo de gostar de certos sorrisos, destes assim que a alma se perde e desaparta da razão. Daqueles sorrisos que acompanham um olhar escancarado, que não consegue enganar, que revela toda a doçura e bons sentimentos que te querem.
Mas o medo não pode impedir almas livres, o medo aprisiona, sufoca, emperra. O medo é inimigo da liberdade, uma pena é a covardia do ser em não superar alguns, e beleza é estar disposta a ultrapassá-los. Que a liberdade domine!
Escritos de 2011.

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