Essa é uma sensação muito ruim, sentir falta de algo que tu sabias que não era suficiente, que não te deixava tranquila, satisfeita, sempre um incômodo ou mais te rondando o peito, tirando a tua paz, mas mesmo assim, faz falta. Era a única coisa que tu tinhas, então vai fazer falta.
Ruim também é se contentar com pouco, até que chega um ponto que enche a paciência e se ousa optar pelo nada. É muito difícil optar pelo nada. Pra ficar bem bonito e positivo eu até poderia dizer: “Nada não! Vou ficar com a melhor companhia, eu mesma!” Ah, amada, mas não é bem assim que funciona. Sou humana, uma raça de seres sociais, eu sinto falta de afeto, de carinho, de atenção, de dialogar, de beijos, de sexo bom, um bom colinho... É muito duro aceitar que teu destino é ficar sem nada disso por sabe-se lá quanto tempo! Até os hormônios vão te cobrar!
É nesta lógica de pensar que mora a armadilha, nos vemos tentadas a não parar ou acabar voltando a comer as migalhas que recebia, afinal, seria melhor que passar fome. Porém precisamos arrumar forças pra lutar contra isso e resistir, buscar energia não sei de onde, eu sei que nós mulheres conseguimos encontrar, nem que seja buscando auxílio, mas encontra, o importante é encontrar forças pra vencer esse ciclo por nós mesmas, sem usar ou demandar uma outra pessoa, a não ser que seja um/a terapeuta pago/a pra isso.
A fase recente da decisão de romper com relações de “migalhas” é a mais desafiadora e delicada. Eu não sei se é muito absurdo eu fazer essa comparação, mas é como se fosse com as adicções, vícios. Parar de fumar, por exemplo, os primeiros dias são os mais terríveis, teu corpo pedindo nicotina, eita que até lembrei da Marrom cantando “meu vício é você, meu cigarro é você” hehe! De fato, não é absurda a comparação.
Esses dias são determinantes pra seguir livre mais adiante, e com o passar do tempo os benefícios começam a aparecer e tu te sentes mais decidida a não voltar mais. Isso quando tu realmente entendes que, por mais que o desejo ainda permaneça, os benefícios que estás alcançando compensam, pois te fazem bem, te livra dos males que tinha. Importante saber que vai doer um tempo, respeitar e viver essa dor também é necessário, a gente chora, sofre, ouve as playlists mais absurdas, enfim, mas tem que superar! E pra ir superando, mais uma vez trago a cartada do amor próprio, recompor a dignidade e trabalhar esse autoamor, não tem outro caminho, minha gente! Fora que já tô cansada de servir, quero é ser bem servida de volta!
Esses dias são determinantes pra seguir livre mais adiante, e com o passar do tempo os benefícios começam a aparecer e tu te sentes mais decidida a não voltar mais. Isso quando tu realmente entendes que, por mais que o desejo ainda permaneça, os benefícios que estás alcançando compensam, pois te fazem bem, te livra dos males que tinha. Importante saber que vai doer um tempo, respeitar e viver essa dor também é necessário, a gente chora, sofre, ouve as playlists mais absurdas, enfim, mas tem que superar! E pra ir superando, mais uma vez trago a cartada do amor próprio, recompor a dignidade e trabalhar esse autoamor, não tem outro caminho, minha gente! Fora que já tô cansada de servir, quero é ser bem servida de volta!
Sejamos fortes! Nos apoiemos! Somos foda e não merecemos migalhas! Ninguém merece! É procurar entender o que se quer pra ir em busca do que é melhor pra si. Desapegar e se permitir a mudar a história da tua vida, sem se culpar pela demora ou pela falta de força, cada ser é único e tem o seu tempo, nem ficar remoendo culpa pelos erros cometidos, é identificar, tirar lições, tomar o impulso de retomar as rédeas de si e ter paciência, pois vai ter tropeço sem dúvida, mas com coragem a gente vence!