Por
Judith Haick
Babados, pelo amor às nossas vidas, à nossa liberdade e à nossa saúde mental. Pica a gente não se apega. A gente senta. Porque os boys na sua grande maioria tem a mente de uma criança mimada e perversa. Bora parar de romantizar tamanha desgraça. Esse papo perverso que precisamos constituir família. De uma necessidade estúpida de ter alguém do nosso lado e esse papo fodido que esses encontros já estavam escritos e blá blá blá. Enquanto isso, vamos nos distraindo de nós mesmas. Porque sempre nos disseram que a gente precisa de uma companhia para Ser inteiras. Isso só tem ferrado a nossa mente e aprisionado os nossos corpos. Lógico como qualquer ser vivo, deseja uma companhia, um apoio, um carinho, uma foda. Mas não é isso que vai nos fazer felizes. Ninguém é capaz de nos trazer a felicidade. Somos nós que podemos nos proporcionar esses momentos. A sociedade educa homens para odiar, competir e violentar o ser feminino. Qualquer intenção de querer ajudá-los (educá-los) para serem diferente dos que são é uma maldita ilusão que também faz parte desse combo fodido que a estrutura insiste em nos encarcerar. Desta maneira estamos dando cabo dos nossos sonhos, dos nossos prazeres, do nosso tempo e da nossa liberdade. Mas assim tu estás senso genitalista com os homens. Tô nada. São os homens que foram conduzidos a se comportarem dessa maneira e que também optam em permanecer nesta postura. O homem e o falo são a mesma coisa. Não podemos exigir que uma pica sinta, pense e muito que ela dialogue conosco. Isso sim seria um verdadeiro absurdo. Claro que tem aqueles que saem do seu mundo imaginário. Mas isso é como encontrar uma agulha no palheiro. Alguém pode dizer que estou exagerando nesse texto. Mas fiquemos atentas. A mudança só acontecerá quando os homens quiserem acordar do seu eterno engano. Quando quiserem abandonar seus tesões pequenos e tristes. Enquanto isso não acontece. As estatísticas contra os nossos corpos crescem vertiginosamente. Seguiremos insaciáveis nos reencontrando. Parindo nossas reexistências possíveis e construindo uma constante rebelião.
0 comentários:
Postar um comentário